quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Banda C4 - Passos Perdidos - Visão Poética - 16/10/2011 - 17:00 horas.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Yom Kippur - 5772

 ערב יום הכיפורים
Véspera - Erev Yom Kippur
(Cabalat Shabat)
09 de Tishrei de 5772 (07/10/2011)
יום הכיפורים
Yom Kippur - Shabat Teshuvá.
10 de Tishrei de 5772 (08/10/2011).
Compareçam - Precisamos de
Myniam
(Quórum de 10 Judeus plenos).
Para maiores detalhes entre na página da 
Sinagoga Braz Palatnik

quarta-feira, 21 de setembro de 2011



Conib e Rede Globo se unem em mensagem por Ano Novo Judaico

A partir do próximo dia 21 de setembro, a Rede Globo exibirá nacionalmente durante sua programação mensagem de 30 segundos sobre o Ano Novo Judaico, que se inicia na noite de 28 de setembro. O vídeo foi produzido pela Conib - Confederação Israelita do Brasil e mostra judeus de diversas partes do país explicando o significado da data. Eles se despedem desejando a todos "Shaná Tová" ("Feliz Ano Novo", em hebraico).
"Dentro de alguns dias, estaremos iniciando o ano judaico de 5772 e quisemos compartilhar com toda a população os sentimentos positivos que caracterizam esta época do ano. Agradecemos à Rede Globo a oportunidade de levar esta mensagem aos seus milhões de telespectadores", diz Claudio Lottenberg, Presidente da Conib.
"A Globo tem tradição de exibir mensagens que promovam a paz e a harmonia entre as diversas comunidades que compõem a sociedade brasileira. Estamos felizes por levar ao ar os votos de Feliz Ano Novo dos judeus nesta importante data que se aproxima", explica Luis Erlanger, Diretor da Central Globo de Comunicação.
"Nossa intenção foi mostrar a diversidade da comunidade judaica brasileira, por isto realizamos filmagens desde Manaus até Porto Alegre, com pessoas de diversas origens e faixas etárias", conta o jornalista Renato Aizenman, que coordenou a produção.


Deseje "Shaná Tová" aos seus amigos 

Copie o link abaixo e cole-o num email ou em suas redes sociais, junto com um recado seu.

http://www.youtube.com/watch?v=V23BaeHc4OQ


O que é o Rosh ha Shaná?

Rosh há Shaná (literalmente “Cabeça do Ano”, em Hebraico), é o Ano Novo pelo calendário judaico. Em 2011, ele terá início na noite do dia 28 de setembro. Estará começando o ano judaico de 5772.


De acordo com a tradição judaica, Adão e Eva foram criados no primeiro dia do mês de Tishrei, que foi o sexto dia da Criação. É a partir deste mês que o ciclo anual se inicia. Por isso, Rosh Hashaná é celebrado nesta época.
                       
Historicamente, o primeiro Rosh ha Shaná foi numa sexta-feira, o sexto dia da Criação. Neste dia, D'us criou os animais dos campos e das selvas, e todos os animais rastejantes e insetos, e finalmente - o homem. Assim, quando o homem foi criado, encontrou tudo pronto para ele.

Nossos sábios viram nisso a ordem da Criação, como a consideração do bom anfitrião que, antes de convidar um hóspede de honra, coloca a casa em ordem, prepara as lâmpadas mais brilhantes, uma refeição deliciosa, etc., para que seu convidado encontre tudo preparado. Mas também vêem nisto uma profunda lição: se o homem é merecedor, é tratado como um convidado de honra; se não o merece, dizem-lhe: "Não fique orgulhoso de si mesmo; até um inseto foi criado antes de você!"

Em Rosh ha Shaná, após a prece da noite, cumprimentamos todos falando: Leshaná Tová Ticatêv Vetechatêm (“Que sejas inscrito e selado para um ano bom”). Ao proferir isto, é como se pudéssemos ver os três grandes Livros Divinos abertos perante D'us: o Livro dos Justos; o Livro dos Perversos e o Livro dos Medianos - onde é provável que nos encontremos, com nossas boas e más ações quase se equiparando. Apenas uma mitsvá a mais e a balança penderá a nosso favor.

Há doze meses no ano, e há doze Tribos em Israel. Cada mês do ano judaico tem sua Tribo representativa. O mês de Tishrei é o mês da Tribo de Dan. Isto tem um significado simbólico, pois quando Dan nasceu, sua mãe Lea disse: "D'us julgou-me e também atendeu à minha voz." Dan e Din (Yom HaDin, Dia do Julgamento) são ambos derivados da mesma raiz, simbolizando que Tishrei é a época do Julgamento Divino e do perdão. Similarmente, cada mês do calendário judaico tem seu signo no Zodíaco (mazal , em hebraico). O mazal de Tishrei é a Balança. Este é o símbolo do Dia do Julgamento, quando D'us pesa as boas e as más ações do ser humano.


Costumes

Tradicionalmente, na noite do Rosh ha Shaná os judeus vão à sinagoga rezar e ouvir o toque do shofar, uma espécie de berrante feita com chifre de carneiro. O som do shofar anuncia a chegada de um novo ano.

Ao final das orações, as famílias se reúnem em volta de mesas de jantar com diversas comidas típicas da ocasião.

Vários alimentos simbólicos são ingeridos na refeição da primeira noite de Rosh ha Shaná, e um pedido é recitado para cada alimento. Este costume é baseado em um ensinamento talmúdico: "Presságios são significativos; por isso cada pessoa deveria comer no início do ano abóboras, beterrabas, tâmaras e alhos-poró." 




Maçã

Mergulhamos uma fatia de maçã doce no mel, recitamos a bênção da fruta (Borê Peri Haêts) e falamos: "Yehi ratson milefanêcha shetechedêsh alênu shaná tová umetucá".
"Possa ser Tua vontade renovar para nós um ano bom e doce ".





Chalot

As chalot servidas em Rosh Hashaná são redondas, símbolo de continuidade e eternidade, como o círculo que não tem começo nem fim; sem ângulos, nem arestas, um pedido para um ano sem conflitos. Costuma-se mergulhar o pão no mel em vez do sal habitual, em todas as refeições desde Rosh Hashaná até o sétimo dia de Sucot.




Mel

O valor numérico da palavra "dvash" (mel) equivale ao valor de "Av Ha'Rachamim" (Pai Misericordioso): assim o mel representa a esperança de que a sentença decretada pelo Supremo Juiz seja amenizada pela Sua compaixão.




Frutas e alimentos especiais

É costume comer carne e vinho doce ou qualquer bebida doce nesta refeição, para ter um ano farto e doce.
Na segunda noite de Rosh Hashaná, imediatamente após o kidush, costuma-se ingerir uma fruta nova, a primeira vez que comeríamos nesta estação, a fim de pronunciarmos a bênção de Shehecheyánu.
Há quem costume recitar uma prece especial (Yehi ratson) antes de ingerir qualquer um dos seguintes alimentos. Conforme o costume Chabad, Yehi ratson só é recitado ao ingerir a maçã com mel.
Os sefaradim colocam no centro da mesa uma cesta (Traskal) contendo diferentes espécies de frutas que contém muitas sementes, para que as boas ações sejam numerosas no ano vindouro além de alimentos especiais entre os quais maçã, alho poró, acelga, tâmara, abóbora ou moranga, feijão roxinho, romã, peixe e cabeça de carneiro (que pode ser substituída por língua de boi ou cabeça de peixe). Antes de ingerir cada um dos nove alimentos recita-se um "Yehi Ratson" especial.





Alho-Poró

"Yehi Ratson milefanêcha sheyicaretu oyvêcha vessoneêcha, vechol mevacshê raatênu".
"Possa ser Tua vontade que sejam exterminados Teus inimigos e Teus oponentes e todos aqueles que querem nosso mal".





Acelga

"Yehi Ratson milefanêcha sheyistalecu oyvecha vessoneêcha, vechol mevacshê raatênu".
"Possa ser Tua vontade que sejam removidos Teus inimigos e Teus oponentes e todos aqueles que querem nosso mal".





Tâmara

Costuma-se ingeri-la para que acabem nossos inimigos (em hebraico, yitámu, parecido com tamar).
"Yehi Ratson milefanêcha sheyitámu oyvecha vessoneêcha, vechol mevacshê raatênu".
"Possa ser Tua vontade que sejam consumidos Teus inimigos e Teus oponentes e todos aqueles que querem nosso mal".





Abóbora, moranga ou cenoura

A palavra "mern", em yidish, pode ser traduzida como "cenoura" e também como "se multipliquem". Por isto comemos cenoura - para que os méritos se multipliquem.
"Yehi Ratson milefanêcha sheticrá rôa guezar dinênu, veyicareú lefanecha zechuyotênu".
"Possa ser Tua vontade que o decreto ruim de nossa sentença seja rasgado em pedaços, e que nossos méritos sejam proclamados perante Ti".





Feijão roxinho

"Yehi Ratson milefanêcha sheyirbu zechuyotênu".
"Possa ser Tua vontade que nossos méritos se multipliquem".



Romã

Costuma-se ingerir em sinal para que aumentem nossos méritos como os caroços da romã. Há uma explicação que a romã possui 613 caroços - o número das mitsvot da Torá.
"Yehi Ratson milefanêcha sheyirbu zechuyotênu carimon".
"Possa ser Tua vontade que nossos méritos cresçam em número como [as sementes] da romã".





Peixe

"Yehi Ratson milefanêcha shenifrê venirbê cadaguim; vetishgach alan beená pekichá".
"Possa ser Tua vontade que nós nos frutifiquemos e nos multipliquemos como peixes; e cuida de nós com olho aberto [atentamente]".





Cabeça de carneiro, língua ou peixe com cabeça

Costuma-se ingerir um destes alimentos para que sejamos cabeça e não cauda:
- de carneiro, para lembrar o mérito do sacrifício de Yitschac que foi substituído por um carneiro.
- de peixe, para que o ser humano se multiplique como os peixes.
"Yehi Ratson milefanêcha shenihyê lerosh velô lezanav".
"Possa ser Tua vontade que sejamos como a cabeça e não como a cauda".





Ingredientes que devem ser evitados

Não se come nada temperado com vinagre em Rosh Hashaná ou raiz forte para não ter um ano amargo. Nozes também não devem ser ingeridas nestes dias. Um dos motivos é porque as nozes provocam pigarro que pode atrapalhar as orações do dia; outro motivo é que o valor numérico da palavra egoz (noz) corresponde ao da palavra chet (pecado) sem o alef.

Você sabia que jamais existiu povo palestino, até o ano de 1964?

Você sabia II
Você sabia que jamais existiu povo palestino, até o ano de 1964?
Você sabia que o povo, hoje autonomeado palestino, fazia questão de se autodeclarar parte indivisível do povo árabe, até a data acima descrita?
Você sabia que a Jordânia, constituída em sua população, por mais de 70% de cidadãos árabes, hoje, chamados palestinos, jamais absorveu seus irmãos árabes que fugiram do recém-criado Estado de Israel, mantendo-os em campos de refugiados?
Você sabia que estes campos de "refugiados" árabes, (circunstância que jamais existiu proposta por Israel para os judeus refugiados dos países árabes que foram absorvidos como cidadãos israelenses), sempre foram usados por "lideranças" palestinas como arma política e de chantagem na obtenção de recursos financeiros oriundos da ONU e da Europa, que invariavelmente acabavam nos bolsos de certos aproveitadores da desgraça palestina, saídos, exatamente do seio de seu grupo social?
Você sabia que, exatamente hoje será, provavelmente, iniciado na ONU, o sistema de votação para aceitação do Estado Palestino, como membro da Organização das Nações Unidas?
Você sabia que a aparente falta de entendimento entre o Hamas e o grupo político do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas é fictícia?
Você sabia que enquanto o Fatah de Abbas vai à ONU, o Hamas fica em casa, em Gazam, preparando os foguetes que vai continuar mandando contra a população civil israelense?
Você sabia que o fato acima descrito e o aparente desentendimento entre Gaza e Ramallah é apenas uma estratégia para alisar com uma das mãos e tentar inviabilizar com a outra, a existência de um Estado Judeu soberano, no Oriente Médio, através do terror dos foguetes, dos atentados e da constante ameaça à população civil de Israel, composta por judeus e árabes?
Você sabia que o mundo ataca Israel na ONU, enquanto ao mesmo tempo ataca os judeus em grande parte dos países, onde até hoje, depois da Segunda Guerra Mundial, têm vivido sem dificuldades, integrados como cidadãos iguais?
Você sabia que uma nova forma de atacar judeus na Europa é responsabilizá-los pelos fatos que ocorrem no Oriente Médio, sem levar em conta sua cidadania local, apenas pelo fato de serem judeus?
Você sabia que a única exigência que Israel faz sobre a existência de um Estado Palestino vizinho, prende-se ao reconhecimento pleno da existência do Estado Judeu, soberano no Oriente Médio, coisa que até hoje, o Hamas de Gaza e o Hezbollah do sul do Líbano, se recusam terminantemente a aceitar?
Você sabia que a unilateralidade da decisão sobre a criação de um estado palestino, principalmente no qual existam forças políticas e paramilitares que não aceitam a existência do pais vizinho, ao primeiro foguete lançado pelos palestinos, membros do grupo defende a guerra total com Israel, poderá ser entendido como uma declaração de guerra do novo estado e merecer uma escalada nunca vista de violência na região, com a conflagração de um estado de beligerância que envolva o Irã e até a Turquia?
Você sabia que a diplomacia profissional israelense é ineficiente? Vide consulado no Rio de Janeiro!
É hora de muita atenção e acompanhamento para podermos estar cientes dos acontecimentos.
Por isso mesmo, é hora de nós, os democratas não judeus e judeus do mundo, abrirmos os olhos, vez que o impensável até agora, pode acontecer com a eclosão de um conflito que envolva todo o mundo.
Você sabia que, pessoalmente, acredito que a única solução para o Oriente Médio é a que contempla dois estados para dois povos?
Você sabia que um acordo somente pode ser alcançado através do diálogo entre as partes?
Quem viver, verá!
Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

Mensagem da Conib sobre a situação do Oriente Médio e a ONU


TopoConib
Boletim Informativo da Confederação Israelita do Brasil   |   20/09/2011   |   Fale Conosco: info@conib.org.br
 
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A Confederação Israelita do Brasil, representante da comunidade judaica brasileira, vem a público manifestar sua posição de intenso apoio à busca pela paz no Oriente Médio, por meio do diálogo e de negociações bilaterais entre israelenses e palestinos. A construção de um cenário de harmonia na região passa pela existência do Estado de Israel em segurança e sem ameaças de sua destruição e pela criação de um Estado palestino, conforme a resolução 181 das Nações Unidas, aprovada em 1947, em sessão presidida por Osvaldo Aranha.
Impor neste momento iniciativas unilaterais, como aquela em andamento hoje na ONU, portanto, corresponde a colocar em risco os avanços obtidos nos últimos anos. Entendemos que o processo de paz deve ser revitalizado; ao mesmo tempo, as tentativas de isolar Israel diplomaticamente minam os esforços genuínos pela busca da tão almejada coexistência pacífica no Oriente Médio.

A história mostrou que Israel, diante de um interlocutor disposto a negociar e assumir compromissos conjuntos, não hesita em optar por um acordo que assegure um futuro de paz. O país assinou tratados com o Egito e com a Jordânia, que significaram importantes concessões do lado israelense e que resultaram em três décadas de paz.

Todos os povos do Oriente Médio merecem viver em paz e em harmonia. A construção desse cenário depende de negociações diretas entre israelenses e palestinos, para que se possa, finalmente, deixar para trás as décadas perdidas, devido à lamentável idéia da rejeição à existência de um Estado judeu.
CONIB - Confederação Israelita do Brasil - Visite o nosso site - Fale Conosco: info@conib.org.br

sábado, 10 de setembro de 2011

O Presidente do CIRN e o Rabino em visita a Congregacao "Shearith Israel" de Nova York, em reuniao de trabalho com o Rabino Hayyim J. Angel, na manha da quinta-feira - 25/08/2011.

Neste ultimo agosto, o Presidente do CIRN, Dr. Carlos Cortez e o Rabino da Sinagoga Braz Palatnik, Dr. Joao F. D. Medeiros (Yohanan ben Yedidyah SHELITAH), estiveram visitando a Congregação "Shearith Israel", de Nova York. É a comunidade que foi deslocada de Recife para a então Nova Amsterdam, na Ilha de Manhattan, hoje tem 357 anos, é a mais antiga sinagoga do EE UU. Rabinos Medeiros e Marc D. Angel trocaram presentes com seus livros "Nos passos do Retorno" e "Os ritmos da vida judaica". O primeiro é um relato de como os marranos conservaram seu judaísmo. O segundo trata de “Hassidut”. Dr. Marc e o pai de Rabino Hayyim é o Rabino Emérito da Shearith Israel.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Os Três Pilares do Judaísmo Hispano-Português


 
qynflp zarb tsnk`tyb - Sinagoga Braz Palatnik
Mantida pelo Centro Israelita do Rio Grande do Norte - CIRN, 
Filiado   à   Confederação   Israelita    do   Brasil     CONIB.
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Natal/RN - Brasil, 11 de Tammuz de 5.768.
Natal/RN, 15 de julho de 2008.


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Rabino João Fernandes Dias de Medeiros

Falamos do Judaísmo que já estava presente na Península Ibérica desde as incursões conjuntas dos navegadores judeus do Rei Salomão e dos Libaneses do Rei Hiram, de Tiro, e daí até aos dias de hoje aqui no Brasil.
 
    Esse Judaísmo tem, claramente, três componentes ou três fatores formadores, como se fossem três pilares a lhe formar a estrutura.

O Primeiro Pilar

    É o pilar da família. O Judaísmo nasceu com Avraham Avinu e Ima Sara, seu filho Yitzhak e nora Rivka, seu neto Yaaqov e as noras-netas Rachel e Leah. Patriarcas e Matriarcas divinamente conduzidos e inspirados, como podemos conferir pela leitura de tycarb (BeReESHYT:), o Gênesis.

    Nosso Patriarca gerou oito filhos de três mulheres diferentes, mas a Promessa Divina foi dada à progênese de nossa Matriarca:

    ...”Sara é seu nome. E a abençoarei, e também darei um filho dela para ti; e a abençoarei e virá a ser nações; reis de povos dela procederão”. (BeReESHYT: 17:15-16).

    Judá, filho de Jacob, era quarta geração a contar de “AVRaHaMe AVYNU.” e “IMaH S:aRaH”, mas seus filhos Er e Onan que gerou com uma mulher canaanita, não tiveram posteridade israelita. Na enumeração das descendências dos Filhos de Israel, em BaMiDBaR 26:19-22, a descendência de Judá é contada por seus outros filhos, que ele gerou com esposa pertencente à Aliança, B’RYT:.

    Quando o Sumo Sacerdote Aarão morreu, toda a “Casa de Israel” o pranteou. Será a “Casa de Israel” (BaMiDBaR 20:29) o mesmo que os “Filhos de Israel”?
   
    Não!

    Os Filhos de Israel têm uma relação de família, de descendência, especialmente descendência materna, matrilinear.
   
    MoSHeH vai explicar bem direitinho o que é “toda a Casa de Israel” e que são “Os Filhos de Israel”:

    “Todos vós estais hoje presentes diante do Eterno Vosso D’us: Os cabeças de vossas tribos, vossos anciãos, vossos oficiais, todo homem de Israel, vossas crianças, vossas mulheres e o peregrino que está no meio de teus acampamentos – desde o rachador de tua lenha até o tirador de tua água – para que entres na Aliança do Eterno... e no Seu Juramento... para que te confirme para Si por Povo e seja para ti por D’us,... como jurou a teus pais Avraham, Yitzhak e Yaaqov.” (D’VaRYMe 29:9-12).

    Aí está a Família Patriarcal dos “Filhos de Israel” e aí está “Toda a Casa de Israel” incluindo “O peregrino que está no meio de teus acampamentos”, o Povo todo.

    Peregrino, aderente, prosélito, converso são traduções de “GUeR”, que é aquele que “GaR”, que mora no mesmo espaço, que convive. Embora sejam os prosélitos acolhidos e amados, os textos sempre deixam bem claro que eles não são parte da Família, como são os “Filhos de Israel: Mesmo diante do Mandamento de amar o peregrino – D’VaRYMe 10:19 – fica implícito que ele não é “parente”, mas é “aderente”.

O Segundo Pilar

    Na estrutura de nosso Povo é a Terra Prometida.   

    “E o Eterno disse a AVRaHaMe... “Alça agora teus olhos e olha... para o Norte e para o Sul, Oriente e Ocidente, porque toda a terra que tu vês, a ti darei e à tua descendência para sempre... “Levanta-te, passeia pela terra, por seu comprimento e por sua largura, pois a darei a ti”. (BeReESHYT:, 13:14-17).

    É um dos vários textos aonde o Eterno promete que a antiga Terra de Canaan se tornaria a Terra de Israel, larcy {ra (EReTZ YiSRAeL).
    
    Não obstante nossa desobediência e falta de conformidade com a Vontade Divina, Ele tem cumprido Sua Promessa. Há mais de 33 séculos nosso Povo fez a primeira conquista dessa Terra, sob a liderança de Josué. Há 3.000 anos, 30 séculos, David tomou Jerusalém dos Jebuseus, fato recentemente comemorado. “Os 3.000 anos da Jerusalém Davídica”.

    Nessa Terra se desenvolveram os dois períodos de Monarquia. O Reino de David e Salomão e o Reino dos Macabeus. Em ambos os períodos brilharam, os 1.º e 2.º Templos, como “uma das sete maravilhas do Mundo Antigo”.

    E agora a pujante realidade do novo Estado de Israel, comemorando 60 Anos neste 2008. A Terra Prometida.



O Terceiro Pilar
    
    É o ordenamento Legal e Jurídico do Povo, consubstanciado na Torah e no Talmude. A Jurisprudência de interpretação forma a “HaLaKHaH” - hklh.

    Depois da chamada Emancipação e do advento dos estados modernos, democráticos, a “HaLaKHaH” tornou-se apenas Lei Religiosa. Mas até então ela era uma Legislação completa, inclusive Legislação Civil e Judicial para as Comunidades.

    Em Portugal vigoraram até 1496 os três ramos de Legislação e Justiça. O regime cristão para os Cristãos. O Regime islâmico, para os Mouros, segundo a Lei Islâmica. E o regime judaico para os Judeus, segundo a Lei Judaica.

    A Literatura Jurídica fala em Direito Mosaico e em Código Deuteronômico. Foi marcante a influência exercida sobre os outros povos.

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    São três pilares muito peculiares: A Família Patriarcal se estendendo e sendo continuada por quase 40 séculos; a Terra Prometida, conquistada, habitada e berço de Civilização, a Civilização Hebraica; e uma ordenação Legal e Jurídica notável.

    Dá para verificar que o Judaísmo não é apenas uma religião. Podemos comparar um judeu francês e um judeu russo. Os dois, vivendo em países diferentes, têm, no entanto, a clara ligação com a Família Patriarcal, a Terra Ancestral e a “HaLaKHaH”.

    Comparemos, agora, um católico francês e um católico russo. Eles só têm em comum seus dogmas religiosos.

    O judaísmo, aliás, nem dogmas tém.

    Sem dúvida que nós não somos apenas uma religião. Somos um Povo, uma Cultura Histórica, uma Etnia, a Civilização Hebraica.

    Essa Civilização veio de Espanha e Portugal para cá, o Brasil. Tenha vindo diretamente ou através de Amsterdan, no Período Holandês.

    Muitos, que estavam presentes na população, como descendentes daqueles que foram cristianizados à força, já retornaram a seu Povo. E muitos ainda retornarão, certamente. Um retorno pleno, pelo reaprendizado da Cultura e da Religião.


! }ma ,tma \kyhla hwhy

“HaSHeM ELoHeYKHeM EMeT”. AMéN!
“O Eterno, Vosso D’us é Verdadeiro”. Amén!

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